domingo, 23 de maio de 2010

Que seja eterno enquanto dure! Mas nós temos opção do tamanho do eterno!

“Ah, foi a vida... cada um tomou seu rumo!”

Quantas vezes não colocamos a culpa na vida para situações de desencontros com entes queridos? Divórcios, fim de relacionamentos, amizades, familiares... não há quem não passou (ou não vá passar) por um desencontro deste.

Para muitos, a vida é a desculpa. Para mim, a incompatibilidade de momentos é a resposta. O fato é que nossa vida é baseada em escolhas. Estas, por sua vez, estão baseadas na realidade nas quais vivemos. O que acreditamos ser certo hoje, talvez amanhã não seja mais. Como também, talvez seja.

Estas divergências com nossas próprias opiniões, acrescidas com estes mesmos fatores das pessoas a nossa volta se tornam motivos constantes de desordem. E o resultado desta equação é que cada um toma seu rumo. Mas a culpa não é da vida, é nossa!

O dialogo, o respeito e o entendimento das mudanças (que sempre vão aparecer) são as chaves para prolongarmos o tempo de um relacionamento. Temos que parar de colocar a culpa em fatores externos e assumir as nossas responsabilidades. Aproveitar enquanto os momentos são compatíveis e, saber contornar os incompatíveis.

As mudanças são constantes, cabe a nós convergi-las a nosso favor.

Menumak - Iara Margolis - 23/05/2010

domingo, 16 de maio de 2010

Realmete somos os animais racionais?

Nós, seres humanos, somos os animais racionais; os demais, irracionais.

Você não acha que esta é uma afirmação meio prepotente nossa?

Nós achamos que somos os mais espertos do mundo, os reis. Entretanto, os verdadeiros reis não precisam dizer que eles são reis. O motivo? As pessoas já sabem, a autoridade é legitima.

Mas nós, não... nós precisamos afirmar que somos os poderosos, que somos mais inteligentes, que nós pensamos, somos seguidos por lógica, diferente dos demais.

A ironia é que o mundo, hoje, está pedindo socorro. A nossa inteligência trouxe-nos para o desenvolvimento atual, algo glorioso. Em contra partida, a nossa arrogância para os problemas ambientais.

Por acharmos que sabemos de tudo e que podemos ultrapassar qualquer limite, nos esquecemos da humildade de que isso pode não ser verdade.

E a verdadeira força do mundo, o meio ambiente – nosso habitat – resolveu nos lembrar nossos limites. Em algum momento da desordem, a ordem reaparece. E, agora, está na hora de acordarmos, de realmente sermos racionais: parar de pensar com a barriga (ambição) e começar a pensar com a cabeça.

Se não protegermos o que nos pertence, a próxima espécie que nos estudar nos rotulará de animais irracionais. Afinal, por sermos racionais somos os únicos que agimos irracionais e destruímos o nosso habitat.
Menumak - Iara Margolis - 16/05/2010