“Ah, foi a vida... cada um tomou seu rumo!”
Quantas vezes não colocamos a culpa na vida para situações de desencontros com entes queridos? Divórcios, fim de relacionamentos, amizades, familiares... não há quem não passou (ou não vá passar) por um desencontro deste.
Para muitos, a vida é a desculpa. Para mim, a incompatibilidade de momentos é a resposta. O fato é que nossa vida é baseada em escolhas. Estas, por sua vez, estão baseadas na realidade nas quais vivemos. O que acreditamos ser certo hoje, talvez amanhã não seja mais. Como também, talvez seja.
Estas divergências com nossas próprias opiniões, acrescidas com estes mesmos fatores das pessoas a nossa volta se tornam motivos constantes de desordem. E o resultado desta equação é que cada um toma seu rumo. Mas a culpa não é da vida, é nossa!
O dialogo, o respeito e o entendimento das mudanças (que sempre vão aparecer) são as chaves para prolongarmos o tempo de um relacionamento. Temos que parar de colocar a culpa em fatores externos e assumir as nossas responsabilidades. Aproveitar enquanto os momentos são compatíveis e, saber contornar os incompatíveis.
As mudanças são constantes, cabe a nós convergi-las a nosso favor.
Menumak - Iara Margolis - 23/05/2010