segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Para que vivemos?

Recentemente refleti sobre o motivo da nossa existência. Não no sentido filosófico empregado no mundo moderno, mas sim no sentido real de um animal.
Me reportei a era primata, onde apenas existia nossa necessidade trivial da vida.
Pensei no ser sem luxos, sem obrigações legais, intelectuais ou familiares. Sem língua, dinheiro ou comodidade. Pensei como o ser que tinha apenas o instinto, o instinto de sobreviver.
Aquele que lutava, dia após dia pela sua vida. Sabendo que, se não o fizesse, morreria.
A conclusão foi simples, vivemos para um dia morrer. Mais uma vez com os opostos se completando.
Entretanto, reportei este pensamento aos dias atuais. Onde, não mais pensamos de forma consciente em nossa sobrevivência, mas pensamos em nossas obrigações para uma vida melhor e um futuro que nunca alcançamos.  
Menumak - Iara Margolis - 06/12/2010

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